Pré-Modernismo (Parte 1/3) – Literatura
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Pré-Modernismo (Parte 1/3) – Literatura

Pré-Modernismo

Para muitos estudiosos, esse período não deve ser considerado uma escola literária, uma vez que apresenta inúmeras produções artísticas e literárias distintas.

Em outras palavras, ele reúne um sincretismo estético, com presença de características neo-realistas, neo-parnasianas e neo-simbolistas.


  • Ruptura com o academicismo

  • Ruptura com o passado e a linguagem parnasiana

  • Linguagem coloquial, simples

  • Exposição da realidade social brasileira

  • Regionalismo e nacionalismo

  • Marginalidade das personagens: o sertanejo, o caipira, o mulato

  • Temas: fatos históricos, políticos, econômicos e sociais


Autores Brasileiros Pré-Modernistas

Nesse momento, os escritores assumem uma posição mais crítica em relação à sociedade e aos modelos literários anteriores.

Por isso, muitos escritores pré modernos rompem com a linguagem formal do arcadismo e, além disso, exploram temas históricos, políticos e econômicos. Isso porque o Brasil passava por momentos como a República do café com leite e inúmeras revoltas (Revolta da Vacina, Revolta da Chibata, Revolta da Armada, Revolta de Canudos).

Os Pré Modernistas que se destacaram na prosa foram: Euclides da CunhaGraça AranhaMonteiro Lobato e Lima Barreto.


Euclides da Cunha (1866-1909)

Euclides Rodrigues da Cunha foi um escritor, poeta, ensaísta, jornalista, historiador, sociólogo, geógrafo, poeta e engenheiro brasileiro. Ocupou a cadeira 7 na Academia Brasileira de Letras de 1903 a 1906.

Publicou “Os Sertões: Campanha de Canudos” em 1902, a qual é dividida em três partes: A Terra, o Homem, A Luta. A obra regionalista retrata a vida do sertanejo. Publicou também a Guerra de Canudos (1896-1897) no interior da Bahia.


Graça Aranha (1868-1931)

José Pereira da Graça Aranha foi um escritor e diplomata maranhense. Um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras e um dos organizadores da Semana de Arte Moderna de 1922.

Sua obra que merece destaque é “Canaã” publicada em 1902. A obra aborda a migração alemã no estado do Espírito Santo. Outras obras que merecem destaque: Malazarte (1914), A Estética da Vida (1921) e Espírito Moderno (1925).


Monteiro Lobato (1882-1948)

José Bento Renato Monteiro Lobato foi um escritor, editor, ensaísta e tradutor brasileiro. Um dos mais influentes escritores do século XX, Monteiro Lobato ficou muito conhecido por suas obras infantis de caráter educativo, como por exemplo, a série de livros do Sítio do Picapau Amarelo.

Em 1918 publica “Urupês” uma coletânea regionalista de contos e crônicas. Já em 1919 publica “Cidades Mortas” livro de contos que retrata a queda do Ciclo do Café.


Lima Barreto (1881-1922)

Afonso Henriques de Lima Barreto, conhecido como Lima Barreto, foi um escritor e jornalista brasileiro. Autor de uma obra critica veiculada aos temas sociais, o escritor rompe com o nacionalista ufanista e faz criticas ao positivismo.

Sua obra que merece destaque é o “Triste Fim de Policarpo Quaresma” escrito numa linguagem coloquial. Nela o autor faz crítica à sociedade urbana da época.

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